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A betaína é um composto metabólico derivado do aminoácido glicina e pode ser obtido pelo consumo dos alimentos: frutos do mar, especialmente invertebrados marinhos (1%), gérmen ou farelo de trigo (1%); e espinafre (0.7%). Foi descoberta no século 19, no suco da beterraba, e desde então muitos efeitos tem-se atribuídos a ela.
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Na forma de cloridrato, a betaína pode estar associada à pepsina, e dessa forma contribuir para o tratamento da hipocloridria, ou seja, auxiliar nos processos digestivos, principalmente de proteínas e também em casos de produção excessiva ou baixa de ácido clorídrico.  Em ambos os casos os sintomas são parecidos e algumas vezes a utilização de antiácidos mascara a real causa da disfunção digestiva.
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A pepsina, uma enzima digestiva, é produzida pelas paredes do estômago, sendo secretada pelo suco gástrico e tem como função digerir proteínas. No entanto, como ela só atua em meio ácido, o estômago também produz o ácido clorídrico (HCL), que converte o pepsinogênio em sua forma ativa, a pepsina, que por sua vez atua na digestão dos alimentos protéicos. A deficiência do HCL contribui para a redução dos níveis de pepsina, consequentemente, os alimentos não são digeridos, e os sintomas de hipocloridria se desenvolvem.
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O cloridrato de betaína é recomendado como fonte adicional de HCL para pessoas com hipocloridria (baixa produção de HCL), alguns dos sintomas relacionados a esse fator, incluem: queimação, inchaço, eructação, sensação de satisfação ou peso estomacal, especialmente após as refeições, náuseas após comer ou tomar suplementos,  candidíase por repetição, azia, indigestão, mau hálito, diarreia ou constipação intestinal, gases, unhas fracas, acne, urticárias, presença de alimentos nas fezes, entre outros.
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Com o envelhecimento, a secreção de HCL também pode reduzir e resultar em níveis menores de pepsina, o que dificulta ainda mais o processo de digestão. O cloridrato de betaína pode ser usado pelo estômago para aumentar os níveis de pepsina também. A combinação de cloridrato de Betaína e pepsina atuam como um excelente tônico estomacal, auxiliando nos processos digestivos e melhorando os sintomas da hipocloridria.
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Recomenda-se o consumo de 200-500mg até duas vezes ao dia, pode ser consumido junto às refeições. Não deve ser utilizados por gestantes ou nutrizes, também não devem fazer o consumo, aqueles indivíduos que possuem ulceras, duodenais e estomacais, ou que façam uso de medicamentos que possam causar ulceras.
FONTE nutrirede.com.br
Referências Bibliográficas
1. Sugimoto K , T Makihara , Saito A , Ohishi N , Nagase T , D Takai, Betaine improved restriction digestion.Department of Respiratory Medicine, Faculty of Medicine, University of Tokyo, 7-3-1, Hongo, Bunkyoku, Tokyo, Japan. 2005 Dec 2;337(4):1027-9.
2. Craig, SAS. Betaine in human nutrition. Am J Clin Nutr, 80(3):539-549, 2004.
3. Jay R Hoffman*, Nicholas A Ratamess, Jie Kang, Stefanie L Rashti and Avery D Faigenbaum. Effect of betaine supplementation on power performance and fatigue. Department of Health and Exercise Science, The College of New Jersey, PO Box 7718, Ewing, New Jersey 08628, USA.
4. Krueger, K.J., McClain, S.A., Dryden, G.W. Nutritional supplements and alternative medicine. Curr Opin Gastroenterol, 20(2):130-8, 2004.
5. Martindale. The extra pharmacopoeia, Ed. Royal Parmaceutica Society, Londres: 1679-I, 1996.

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